sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

O PODER DAS PLANTAS

 




Nelas estão o remédio para a cura e o veneno que mata.










Em meio a um mundo cada vez mais tecnológico, a ciência tenta a todo custo encontrar a cura para muitos males que afligem a humanidade. Os avanços nas pesquisas de tratamentos baseados nas manipulações do DNA ainda estão na esfera da ficção. Temos então que contar unicamente com as pesquisas científicas que buscam a cura através das plantas.

Mas como as plantas conseguiram concentrar todo esse poder?

Elas foram precursoras dos animais, embora ambas as espécies tenham iniciado seu ciclo vital nas águas, a espécie vegetal teoricamente saiu antes para a superfície, as algas se desenvolveram, criaram raízes e se adaptaram primeiro. Assim, estão na terra seca há muito, muito mais tempo que a espécie animal. Sem a vegetação que cobriu a terra em tempos imemoriais, não haveria condições para a vida animal sobreviver. 

No inicio do povoamento da parte seca do planeta, os animais tinham unicamente os frutos, raízes e folhas das plantas para se alimentar. Esse ciclo fez com que as plantas ficassem absolutamente desprotegidas, como são até os dias atuais, e tiveram que criar meios de defesa para se auto preservar. Assim, desenvolveram toxinas para afastar determinados grupos que as devastavam. As folhas, raízes ou galhos que antes eram saborosos, ficaram amargos e seu consumo causava problemas aos animais, a insistência podia até leva-los à Morte. Outras espécies herbáceas criaram odores para afastar seus predadores, ao mesmo tempo em que atraiam insetos para sua polinização. Dessa forma, as florestas se expandiram e cobriram de verde toda a extensão do planeta.

Quem não criou defesas, cresceu de tamanho ou evoluiu, foi extinto muito antes das primeiras glaciações. Essas toxinas, presentes em todas as plantas até os dias atuais, que são capazes de curar doenças. O homem sempre se utilizou de ervas e unguentos para tratar doenças, e o desafio da ciência moderna é identificar e isolar as substâncias benéficas das que matam e saber dosar a medida exata capaz de chegar à cura.

Geneticistas têm alimentado nossas esperanças, mas a vitória das pesquisas voltadas para o uso da tecnologia nessas batalhas de vida ou morte ainda virá nas próximas gerações humanas, fruto da evolução e da descoberta de novas tecnologias.

©EdiNunes

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